quarta-feira, 18 de março de 2009
Azinheiras
Nativas da região Mediterrânea da Europa e Norte da África, sua madeira é dura e resistente à putrefacção, sendo largamente utilizada, desde a antiguidade até os dias actuais na construção (vigas e pilares), na fabricação de ferramentas, embarcações e barris para envelhecimento de vinhos. Ainda hoje, sua madeira também é utilizada como lenha e na fabricação de carvão, que continua sendo importante fonte de combustível doméstico em muitas regiões Ibéricas.
Actualmente, na Espanha, (na Extremadura espanhola sobretudo), se cultivam ´Las encinas´ principalmente por seus frutos, as conhecidas ´bellotas´ ou ´pelotas' (bolotas em português) devido à sua ampla utilização, tanto como alimento para humanos (comem-se tostadas ou faz-se farinha), como principal alimento para os javalis, utilizados no preparo do famoso ´Jamón Serrano e também do licor de bolotas que é a tipica bebida extremenha conhecida também como "BESO EXTREMEÑO"(Beijo extremenho).Os frutos também apresentam propriedades desinfectantes e, fervidos, são popularmente utilizados no tratamento de pequenas infecções.
quarta-feira, 11 de março de 2009
gato-do-mato
Vivem da Costa Rica à Argentina, se alimentando de ratos, pássaros e insetos, e medem cerca de 50 centímetros.
Sua gestação dura 70 dias, a prole consistindo de um a dois filhotes.
Embora semelhante à jaguatirica, com a qual é confundido, o gato-do-mato se distingue pelo pequeno tamanho; é o menor dos felinos silvestres brasileiros, e pelas manchas em sua pelagem, rosetas parecidas com as da onça, porém sem o desenho completo, mantendo geralmente um lado aberto, enquanto a jaguatirica tem manchas alongadas, que dão à sua pele a impressão de ser listrada.
Existem ocorrências de gatos-do-mato inteiramente negros, melânicos, e o curioso é que uma gata de pelagem normal, pintada, pode ter filhotes negros, que por sua vez tem descendência de pelagem normal, num processo que os cientistas ainda não entendem bem, mas que acontece também com a onça-pintada e a pantera, que também podem nascer negras (pantera-negra).
quarta-feira, 4 de março de 2009
Carvalho é a designação comum de várias centenas de espécies de árvores do género Quercus da família Fagaceae, e outros géneros relacionados, nomeadamente Lithocarpus. O género é nativo do hemisfério norte e inclui tanto espécies caducas como perenes, que se estendem desde latitudes altas até à Ásia tropical e América. Em geral, as espécies de folha caduca distribuem-se mais para o norte, e as de folha persistente para o sul. Os frutos do carvalho chamam-se bolotas ou landes.
Espécies.
O carvalho-vermelho, carvalho-roble ou carvalho-alvarinho (Quercus robur) é uma árvore de grande porte, de folha caduca, pertencente à família Fagaceae (ordem Fagales). Esta espécie foi no passado a árvore dominante nas florestas do Minho, Douro Litoral e Beiras.
Características fisionómicas
O carvalho-vermelho é uma árvore de grande porte, que atinge 30 a 40 metros de altura e que tem um tempo de vida entre 500 a 1000 anos. Esta espécie possui copa redonda e extensa em árvores adultas, e contorno oval piramidal em indivíduos jovens. O tronco do carvalho-vermelho é forte, direito e alto, a partir do qual partem ramos vigorosos ao acaso. O tronco possui também uma casca (ritidoma) lisa e acinzentada, quando nova, ou grossa, castanha e escamosa em árvores adultas.As suas folhas são caducas, membranáceas e pequenas, com 5 a 18 cm
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
O Golfinho
São nadadores privilegiados, às vezes, saltam até cinco metros acima da água, podem nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Podem viver de 25 a 30 anos e dão à luz a um filhote de cada vez. Vivem em grupos, são animais sociáveis, tanto entre eles, como com outros animais e humanos.
Sua excelente inteligência é motivo de muitos estudos por parte dos cientistas. Em cativeiro é possível treiná-los para executarem grande variedade de tarefas, algumas de grande complexidade. São extremamente brincalhões, pois nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às actividades biológicas básicas, como alimentação e reprodução. Possuem o extraordinário sentido de ecolocalização ou biosonar ou ainda orientação por ecos, que utilizam para nadar por entre obstáculos ou para caçar suas presas.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
O Tubarão-Branco
Características gerais
Os tubarões brancos caracterizam-se pelo seu corpo fusiforme e grande robustez, em contraste com as formas espalmada de outros tubarões. O focinho é cónico, curto e largo. A boca, muito grande e arredondada, tem forma de arco ou parábola. Permanece sempre entreaberta, deixando ver, pelo menos, uma fileira de dentes da mandíbula superior e uma dos da inferior, enquanto a água penetra nela e sai continuamente, pelas brânquias. Se este fluxo parasse, o tubarão afogar-se-ia, por carecer de opérculos para regular a passagem correcta de água, e afundar-se-ia na mesma, já que ao não possuir bexiga-natatória vê-se condenado a estar em contínuo movimento para evitar afundar-se. Durante o ataque, as mandíbulas abrem-se ao ponto de a cabeça ficar deformada e fecham-se imediatamente de seguida, com força 300 vezes superior à da mandíbula humana. Os dentes são grandes, serrados, de forma triangular e muito largos. Ao contrário de outros tubarões, não possuem qualquer espaçamento entre os dentes, nem falta de dente algum, antes, têm toda a mandíbula repleta de dentes alinhados e igualmente capazes de morder, cortar e rasgar. Atrás das fileiras de dentes principais, este tipo de tubarão tem duas ou três a mais em contínuo crescimento, que suprem a frequente queda de dentes com outros novos e vão-se substituindo por novas fileiras ao longo dos anos. A base do dente carece de raiz e encontra-se bifurcada, dando-lhe uma aparência inconfundível, em forma de ponta de flecha.
Os orifícios nasais (narinas) são muito estreitos, enquanto que os olhos são pequenos, circulares e completamente negros. No lombo situam-se cinco fendas branquiais, duas nadadeiras peitorais bem desenvolvidas e de forma triangular e outras duas, perto da nadadeira caudal, muito mais pequenas. A caudal está muito desenvolvida, assim como a grande nadadeira dorsal. Outras duas nadadeiras pequenas (segunda dorsal e anal), perto da cauda, completam o aspecto de este animal.
Apesar do seu nome, o tubarão é apenas branco na sua parte ventral, enquanto que a dorsal é cinzenta ou azulada. Este padrão, comum a muitos animais aquáticos, serve para que o tubarão se confunda com a luz solar (em caso de se olhar de baixo para cima) ou com as escuras águas marinhas (em caso de fazê-lo de cima para baixo), constituindo uma camuflagem tão simples quanto efectiva. O extremo da parte ventral das barbatanas da espádua e a zona das axilas aparecem tingidos de negro. A pele é formada por dentículos dermicos ou dentículos cutâneos, que dão o aspecto liso sentido nariz cauda e extremamente áspero no sentido cauda/nariz.
Não obstante, a denominação de "tubarão-branco" poderia ter a sua lógica no caso de se avistarem exemplares albinos desta espécie, que são, contudo, muito raros. Em 1996, pescou-se, nas costas do Cabo Oriental (África do Sul), uma fêmea jovem, de apenas 145 cm, que exibia esta rara característica.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Os tigres
Um macho adulto pode pesar mais de 300 kg. São caçadores nocturnos e apesar de seu grande tamanho, podem se aproximar de suas presas em completo silêncio, antes de se precipitar sobre elas a curta distância. Ele é um grande nadador, eles usam isso para se refrescarem. Já aconteceu de tigres nadarem mais de 5km.
Há nove subespécies distintas de tigre, três das quais estão extintas e uma muito próxima de tornar-se também extinta. Ocupavam historicamente uma extensa área que engloba Rússia, Sibéria, Irã, Cáucaso, Afeganistão, antiga Ásia Central Soviética, Índia, China, todo o sudeste da Ásia e Indonésia (ilhas de Sumatra, Java e Bali). Hoje em dia se encontram extintos de muitos países da Ásia. Neste trabalho só iremos falar das que estão quase a desaparecer, e elas são:
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Panda Gigante
O panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca) é um mamífero da família dos ursídeos, oriundo da República Popular da China. Este animal tem um focinho curto assemelhado a um urso de peluche gigante pelo seu tamanho e pela sua pelagem preta e branca. Este animal é pacifico, raramente ataca o homem, este animal só ataca o homem se tiver extremamente irritado, pois não è da sua natureza praticar tal actos. Da xiong mao, o nome em chinês para o panda, significa grande urso-gato. O nome em latim Ailuropoda melanoleuca quer dizer pé de gato preto e branco. A palavra panda significa "comedor de bambu".
Existem duas subespécies de panda:
Ailuropoda melanoleuca melanoleuca - encontrada nas regiões montanhosas de Sichuan.
Ailuropoda melanoleuca qinlingensis - encontrada nas Montanhas Qinling em Shaanxi.
O panda habita as serras de Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling e Xiaoxiangling. São montanhas cobertas por floresta húmida de coníferas, habitat ideal para a espécie de bambu da qual se alimenta. São consideradas um dos mais ricos ecossistemas de clima temperado do planeta. As alturas em que o panda se distribui variam entre 1.200 m e 3.400 m.
Dieta
Apesar de pertencer à ordem dos Carnívoros, o panda é um animal herbívoro, alimentando-se quase que exclusivamente de cerca de 30 espécies de bambu (99% de sua dieta). Sabe-se que o panda também utiliza insectos e ovos como fonte de proteína. É possível caçar também roedores e filhotes de cervos-almiscarados. O seu sistema digestivo não é plenamente adaptado a quebrar as moléculas de celulose, contidas no bambu. Isto leva ao panda consumir cerca de 40 kg de bambu por até 14 horas. Seus dentes e mandíbulas são extremamente fortes, adaptados para triturar os colmos do bambu.
Ainda que o bambu seja rico em água (40% do seu peso, chegando a 90% no caso de brotos), o panda bebe frequentemente água de riachos ou neve derretida.
Em cativeiro a sua dieta consiste em bambu, cana-de-açúcar, mingau de arroz, biscoito especial rico em fibras, cenoura, maçã e batata-doce.
Somente 10% dos pandas em cativeiro conseguem cruzar naturalmente. Apenas 30% das fêmeas engravidam. Mais de 60% dos pandas cativos não demonstram qualquer desejo sexual.
A expectativa de vida de um panda é de 12 anos. Em 2005, Basi, uma ursa panda chinesa, comemorou 25 anos de idade, que se comparam a 100 anos humanos. No mesmo ano, o panda criado em cativeiro mais velho do mundo, uma fêmea chamada Meimei, morreu aos 36, equivalentes a 108 anos humanos, no jardim zoológico da cidade de Guilin
A baixa taxa de natalidade, a alta taxa de mortalidade infantil e a destruição de seu ambiente natural colocam o panda sob ameaça de extinção. A caça não representa problemas devido às rígidas leis chinesas. Em 1995, um fazendeiro foi sentenciado a prisão perpétua por ter atirado em um panda. No ano seguinte, dois homens foram condenados a morte após serem presos portando peles de panda e macaco-dourado. A partir de 1997 passou-se a punir os infractores com uma pena de 20 anos de prisão.
Armadilhas para cervos-almiscarados e ursos-pretos muitas vezes acabam ferindo pandas.
O número de pandas selvagens na China está estimado em 1.596. Em 2000 contavam-se 1.114 exemplares, espalhados por territórios que têm uma superfície total de 23.000 km² nas províncias de Sichuan, Gansu e Shaanxi. Estudos em 2006, baseados em exame de ADN colectado em fezes, indicam que possam haver pelo menos 3.000 animais em liberdade. Existem 183 pandas-gigantes em cativeiro na China, 100 dos quais, estão em um centro especializado em Sichuan. Outros 20 espécimes se encontram distribuídos pelos principais zoológicos do mundo.
Como um animal subtropical, o panda não hiberna.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Os coalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se nas costas. As crias ficam lá até crescer, continuando agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto.
Estes marsupiais encontram-se em vias de extinção desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala se muda e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Não há ave que se possa comparar em majestuosidade da Águia Real. Esta enorme ave de rapina voa sobre os cumes montanhosos, abrindo as asas de uma envergadura de mais de dois metros, enquanto esquadrinha o céu e a terra em busca da sua presa.
De repente lança-se sobre a vítima a uma velocidade de 150 quilómetros por hora e cai para apresar uma lebre, perdiz ou coelho.
Ocasionalmente as águias capturam cordeiros, embora normalmente só os que estão fracos por falta de alimento. Comem também carne putrefacta.
Estes locais estão situados a diferentes alturas, variando de distância uns dos outros, que por vezes pode ser mínima, às vezes só uns 20 metros.
Frequentemente utilizam estes pontos em rotação.
O ninho escolhido, um grande monte de ramos colocadas saliente ou no alto da montanha, ou muito raras vezes uma árvore, vai aumentando de tamanho ao passar dos anos.
Reparam-no e melhoram-no antes da época de procriação e enfeitam-no com vegetação fresca.
Á medida que vão crescendo os filhotes o ninho vai-se cobrindo de um depósito de ossos e restos de alimento levado pelos pais.
Existem duas espécies de lobo, o lobo cinzento, designado por Canis lupus e o lobo vermelho, chamado Canis rufus. O lobo vermelho encontra-se infelizmente extinto no seu estado selvagem, estando actualmente a efectuar-se estudos que permitam a sua reintrodução, com base em casais mantidos em cativeiro em instituições científicas. O lobo cinzento é pois o único que ainda podemos encontrar em liberdade em diversas regiões do mundo. Precisamente porque se distribui por diferentes zonas, evoluiu conforme as características das regiões onde vive, originando um grande número de subespécies. Foram descritas 32 subespécies de lobo cinzento, mas muitas destas estão já extintas, isto é, desapareceram, devido à acção destruidora do Homem, e nunca mais se poderão observar. Actualmente, na maior parte da área por que se distribui, o lobo habita apenas as regiões mais abruptas e recôndidas. Uma das subespécies do lobo cinzento que ainda sobrevive, se bem que em número reduzido, encontra-se na Península Ibérica e designa-se cientificamente por Canis lupus signatus.
O Lince Ibérico come o coelho europeu (Oryctolagus cuniculus) quase exclusivamente (93% da caça por peso durante o verão), precisando cerca de um coelho por dia para satisfazer os seus requerimentos de energia.
Havendo falta de coelho, o (Lynx Pardinus) caça e come veado jovem,pato e outras aves, peixe e, possivelmente, raposas. O Lince Ibérico é sobretudo nocturno e caça ao primeiro sinal da aurora. É bom trepador e pode atravessar a nado longos cursos de água. Percorre em média 7 kms diários. Tem uma visão extremamente aguda e persegue a sua presa ao longo de grandes distâncias. Geralmente é um animal solitário mas já foi observado a caçar em grupos. Alimenta-se quase exclusivamente de coelho-bravo e ocorre em zonas de bosque e matagais espessos onde a presença humana seja praticamente nula, nomeadamente nos bosques mediterrâneos autóctones existentes no Centro e Sul da Península, constituídos por azinheira, sobreiro e medronheiro.