quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O Tubarão-Branco


O tubarão-branco (Carcharodon carcharias) é uma espécie de tubarão lamniforme, sendo o peixe predador de maiores dimensões existente na actualidade. Um tubarão-branco pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular pinípedes. Esta espécie é a única que sobrevive, na actualidade, do género carcharodon.

Características gerais
Os tubarões brancos caracterizam-se pelo seu corpo fusiforme e grande robustez, em contraste com as formas espalmada de outros tubarões. O focinho é cónico, curto e largo. A boca, muito grande e arredondada, tem forma de arco ou parábola. Permanece sempre entreaberta, deixando ver, pelo menos, uma fileira de dentes da mandíbula superior e uma dos da inferior, enquanto a água penetra nela e sai continuamente, pelas brânquias. Se este fluxo parasse, o tubarão afogar-se-ia, por carecer de opérculos para regular a passagem correcta de água, e afundar-se-ia na mesma, já que ao não possuir bexiga-natatória vê-se condenado a estar em contínuo movimento para evitar afundar-se. Durante o ataque, as mandíbulas abrem-se ao ponto de a cabeça ficar deformada e fecham-se imediatamente de seguida, com força 300 vezes superior à da mandíbula humana. Os dentes são grandes, serrados, de forma triangular e muito largos. Ao contrário de outros tubarões, não possuem qualquer espaçamento entre os dentes, nem falta de dente algum, antes, têm toda a mandíbula repleta de dentes alinhados e igualmente capazes de morder, cortar e rasgar. Atrás das fileiras de dentes principais, este tipo de tubarão tem duas ou três a mais em contínuo crescimento, que suprem a frequente queda de dentes com outros novos e vão-se substituindo por novas fileiras ao longo dos anos. A base do dente carece de raiz e encontra-se bifurcada, dando-lhe uma aparência inconfundível, em forma de ponta de flecha.
Os orifícios nasais (narinas) são muito estreitos, enquanto que os olhos são pequenos, circulares e completamente negros. No lombo situam-se cinco fendas branquiais, duas nadadeiras peitorais bem desenvolvidas e de forma triangular e outras duas, perto da nadadeira caudal, muito mais pequenas. A caudal está muito desenvolvida, assim como a grande nadadeira dorsal. Outras duas nadadeiras pequenas (segunda dorsal e anal), perto da cauda, completam o aspecto de este animal.
Apesar do seu nome, o tubarão é apenas branco na sua parte ventral, enquanto que a dorsal é cinzenta ou azulada. Este padrão, comum a muitos animais aquáticos, serve para que o tubarão se confunda com a luz solar (em caso de se olhar de baixo para cima) ou com as escuras águas marinhas (em caso de fazê-lo de cima para baixo), constituindo uma camuflagem tão simples quanto efectiva. O extremo da parte ventral das barbatanas da espádua e a zona das axilas aparecem tingidos de negro. A pele é formada por dentículos dermicos ou dentículos cutâneos, que dão o aspecto liso sentido nariz cauda e extremamente áspero no sentido cauda/nariz.
Não obstante, a denominação de "tubarão-branco" poderia ter a sua lógica no caso de se avistarem exemplares albinos desta espécie, que são, contudo, muito raros. Em 1996, pescou-se, nas costas do Cabo Oriental (África do Sul), uma fêmea jovem, de apenas 145 cm, que exibia esta rara característica.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Os tigres



Tigre (Panthera tigris) é um mamífero da família dos Felinos ou Felídeos. É uma das quatro espécies dos "grandes gatos" que pertence ao género Panthera. Os tigres são predadores carnívoros.
Um macho adulto pode pesar mais de 300 kg. São caçadores nocturnos e apesar de seu grande tamanho, podem se aproximar de suas presas em completo silêncio, antes de se precipitar sobre elas a curta distância. Ele é um grande nadador, eles usam isso para se refrescarem. Já aconteceu de tigres nadarem mais de 5km.



Subespécies

Há nove subespécies distintas de tigre, três das quais estão extintas e uma muito próxima de tornar-se também extinta. Ocupavam historicamente uma extensa área que engloba Rússia, Sibéria, Irã, Cáucaso, Afeganistão, antiga Ásia Central Soviética, Índia, China, todo o sudeste da Ásia e Indonésia (ilhas de Sumatra, Java e Bali). Hoje em dia se encontram extintos de muitos países da Ásia. Neste trabalho só iremos falar das que estão quase a desaparecer, e elas são:

Tigre-siberiano

(Panthera tigris altaica) Está agora confinado a uma pequena área no leste da Rússia, onde é protegido. Antigamente habitava a Coreia, Manchúria (região nordeste da China), sudeste da Sibéria e leste da Mongólia. Em liberdade existem entre 300 a 500 indivíduos no momento, e muitas populações não são geneticamente viáveis, por estarem sujeitas a cruzamentos consanguíneos. É a maior das subespécies de tigre e o maior felino existente hoje em dia, pesando, na grande maioria das vezes, entre 180 e 250 kg, de forma que podem haver indivíduos menores e maiores que esse intervalo de peso. Tem cerca de 2,40 m a 3,15 m de comprimento somados ainda com a cauda de 1,10 m ou 1,20 m. O maior exemplar já catalogado na natureza tinha 384 kg e o maior em cativeiro tinha 452 kg. A sua dieta é formada por alces, javalis e outros grandes e pequenos animais. Arrastam a carcaça de um alce de 870 kg para o lugar que mais lhe agrada. Diferentemente das outras subespécies de tigre, vive em uma área de clima frio formada por florestas boreais (de carvalhos e coníferas) e, por conta disso, tem uma pelagem mais clara e menos listras para poder se confundir com o arvoredo seco de que se rodeia durante a caça.







Tigre-de-sumatra

O Tigre-de-sumatra (Panthera tigris sumatrae) É encontrado somente na ilha indonésia de Sumatra. A população selvagem estimada é de 400 a 500 animais, presentes predominantemente nos cinco parques nacionais da ilha. Pesquisas genéticas recentes revelaram a presença de um marcador genético único, indicando que pode-se desenvolver uma nova espécie, caso não se torne extinta. Isto sugere que o tigre de Sumatra deve ter uma enorme prioridade de conservação.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Panda Gigante


























PANDA GIGANTE


O panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca) é um mamífero da família dos ursídeos, oriundo da República Popular da China. Este animal tem um focinho curto assemelhado a um urso de peluche gigante pelo seu tamanho e pela sua pelagem preta e branca. Este animal é pacifico, raramente ataca o homem, este animal só ataca o homem se tiver extremamente irritado, pois não è da sua natureza praticar tal actos. Da xiong mao, o nome em chinês para o panda, significa grande urso-gato. O nome em latim Ailuropoda melanoleuca quer dizer pé de gato preto e branco. A palavra panda significa "comedor de bambu".


Classificação

Este animal também conhecido por urso-panda ou panda-gigante, é um mamífero da ordem carnívora, família Ursidae e nativo da China central. Por muito tempo, junto ao panda-vermelho, foi incluído na família dos procionídeos, a mesma dos guaxinins. Testes genéticos recentes o recolocaram na família dos ursos, sendo seu parente mais próximo, o urso-de-óculos, da América do Sul.
Existem duas subespécies de panda:
Ailuropoda melanoleuca melanoleuca - encontrada nas regiões montanhosas de Sichuan.
Ailuropoda melanoleuca qinlingensis - encontrada nas Montanhas Qinling em Shaanxi.






Distribuição




O primeiro registo evolucionário do panda encontra-se entre o final do Plioceno e o começo do Pleistoceno. Fósseis foram encontrados na Myanmar, no Vietname e na porção oriental do China, alcançando até Beijing ao norte. Hoje em dia só são encontrados no sudoeste da China.
O panda habita as serras de Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling e Xiaoxiangling. São montanhas cobertas por floresta húmida de coníferas, habitat ideal para a espécie de bambu da qual se alimenta. São consideradas um dos mais ricos ecossistemas de clima temperado do planeta. As alturas em que o panda se distribui variam entre 1.200 m e 3.400 m.


Dieta


Apesar de pertencer à ordem dos Carnívoros, o panda é um animal
herbívoro, alimentando-se quase que exclusivamente de cerca de 30 espécies de bambu (99% de sua dieta). Sabe-se que o panda também utiliza insectos e ovos como fonte de proteína. É possível caçar também roedores e filhotes de cervos-almiscarados. O seu sistema digestivo não é plenamente adaptado a quebrar as moléculas de celulose, contidas no bambu. Isto leva ao panda consumir cerca de 40 kg de bambu por até 14 horas. Seus dentes e mandíbulas são extremamente fortes, adaptados para triturar os colmos do bambu.
Ainda que o bambu seja rico em água (40% do seu peso, chegando a 90% no caso de brotos), o panda bebe frequentemente água de riachos ou neve derretida.
Em cativeiro a sua dieta consiste em bambu,
cana-de-açúcar, mingau de arroz, biscoito especial rico em fibras, cenoura, maçã e batata-doce.








Reprodução








A época de reprodução dá-se na Primavera, quando os machos competem pela fêmea fértil. A gestação é em média de 135 dias. Normalmente nascem um ou dois filhotes. Devido à natureza frágil e delicada dos ursinhos, a mãe-panda opta por criar um único filhote. O filhote rejeitado é abandonado à morte. O desmame dá-se com um ano de idade, mas o panda já é capaz de ingerir o bambu em pequenas quantidades desde os seis meses. O intervalo entre as ninhadas é de dois anos ou mais.
Somente 10% dos pandas em cativeiro conseguem cruzar naturalmente. Apenas 30% das fêmeas engravidam. Mais de 60% dos pandas cativos não demonstram qualquer desejo sexual.
A expectativa de vida de um panda é de 12 anos. Em 2005, Basi, uma ursa panda chinesa, comemorou 25 anos de idade, que se comparam a 100 anos humanos. No mesmo ano, o panda criado em cativeiro mais velho do mundo, uma fêmea chamada Meimei, morreu aos 36, equivalentes a 108 anos humanos, no jardim zoológico da cidade de
Guilin








Status de conservação

A baixa taxa de natalidade, a alta taxa de mortalidade infantil e a destruição de seu ambiente natural colocam o panda sob ameaça de
extinção. A caça não representa problemas devido às rígidas leis chinesas. Em 1995, um fazendeiro foi sentenciado a prisão perpétua por ter atirado em um panda. No ano seguinte, dois homens foram condenados a morte após serem presos portando peles de panda e macaco-dourado. A partir de 1997 passou-se a punir os infractores com uma pena de 20 anos de prisão.
Armadilhas para cervos-almiscarados e
ursos-pretos muitas vezes acabam ferindo pandas.
O número de pandas selvagens na China está estimado em 1.596. Em
2000 contavam-se 1.114 exemplares, espalhados por territórios que têm uma superfície total de 23.000 km² nas províncias de Sichuan, Gansu e Shaanxi. Estudos em 2006, baseados em exame de ADN colectado em fezes, indicam que possam haver pelo menos 3.000 animais em liberdade. Existem 183 pandas-gigantes em cativeiro na China, 100 dos quais, estão em um centro especializado em Sichuan. Outros 20 espécimes se encontram distribuídos pelos principais zoológicos do mundo.








Hábitos




Os pandas são animais normalmente solitários. São mais activos durante o pôr e o nascer do sol. Passam o restante do tempo dormindo em bosques de bambu. O seu território é marcado com uma combinação de odores da glândula anal, urina e marcas com as garras. Evitam conflitos não usando áreas compartilhadas do território durante o mesmo período.
Como um animal subtropical, o panda não hiberna.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Koala
Os coalas (Phascolarctos cinereus, família Phascolarctidae) são mamíferos marsupiais de pêlo cinza e branco que vivem no Sudeste e Nordeste da Austrália.
Os coalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se nas costas. As crias ficam lá até crescer, continuando agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto.
Estes marsupiais encontram-se em vias de extinção desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala se muda e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Aguia Real


Macho 75 cm, Fêmea 90 cm.
Não há ave que se possa comparar em majestuosidade da Águia Real. Esta enorme ave de rapina voa sobre os cumes montanhosos, abrindo as asas de uma envergadura de mais de dois metros, enquanto esquadrinha o céu e a terra em busca da sua presa.
De repente lança-se sobre a vítima a uma velocidade de 150 quilómetros por hora e cai para apresar uma lebre, perdiz ou coelho.
Ocasionalmente as águias capturam cordeiros, embora normalmente só os que estão fracos por falta de alimento. Comem também carne putrefacta.



As Águias Reais constituem um casal para toda a vida e têm normalmente dois ou três pontos concretos de nidificação que escolhes entre si.
Estes locais estão situados a diferentes alturas, variando de distância uns dos outros, que por vezes pode ser mínima, às vezes só uns 20 metros.
Frequentemente utilizam estes pontos em rotação.
O ninho escolhido, um grande monte de ramos colocadas saliente ou no alto da montanha, ou muito raras vezes uma árvore, vai aumentando de tamanho ao passar dos anos.
Reparam-no e melhoram-no antes da época de procriação e enfeitam-no com vegetação fresca.


Á medida que vão crescendo os filhotes o ninho vai-se cobrindo de um depósito de ossos e restos de alimento levado pelos pais.















O Lobo Ibérico

Existem duas espécies de lobo, o lobo cinzento, designado por Canis lupus e o lobo vermelho, chamado Canis rufus. O lobo vermelho encontra-se infelizmente extinto no seu estado selvagem, estando actualmente a efectuar-se estudos que permitam a sua reintrodução, com base em casais mantidos em cativeiro em instituições científicas. O lobo cinzento é pois o único que ainda podemos encontrar em liberdade em diversas regiões do mundo. Precisamente porque se distribui por diferentes zonas, evoluiu conforme as características das regiões onde vive, originando um grande número de subespécies. Foram descritas 32 subespécies de lobo cinzento, mas muitas destas estão já extintas, isto é, desapareceram, devido à acção destruidora do Homem, e nunca mais se poderão observar. Actualmente, na maior parte da área por que se distribui, o lobo habita apenas as regiões mais abruptas e recôndidas. Uma das subespécies do lobo cinzento que ainda sobrevive, se bem que em número reduzido, encontra-se na Península Ibérica e designa-se cientificamente por Canis lupus signatus.


Lince Ibérico

O Lince Ibérico come o coelho europeu (Oryctolagus cuniculus) quase exclusivamente (93% da caça por peso durante o verão), precisando cerca de um coelho por dia para satisfazer os seus requerimentos de energia.
Havendo falta de coelho, o (Lynx Pardinus) caça e come veado jovem,
pato e outras aves, peixe e, possivelmente, raposas. O Lince Ibérico é sobretudo nocturno e caça ao primeiro sinal da aurora. É bom trepador e pode atravessar a nado longos cursos de água. Percorre em média 7 kms diários. Tem uma visão extremamente aguda e persegue a sua presa ao longo de grandes distâncias. Geralmente é um animal solitário mas já foi observado a caçar em grupos. Alimenta-se quase exclusivamente de coelho-bravo e ocorre em zonas de bosque e matagais espessos onde a presença humana seja praticamente nula, nomeadamente nos bosques mediterrâneos autóctones existentes no Centro e Sul da Península, constituídos por azinheira, sobreiro e medronheiro.

O CACHALOTE


O maior cetáceo com dentes, é distinto, e difícil de ser confundido com outras espécies. A principal característica do cachalote é a sua cabeça grande rectangular, que corresponde até 40% do seu comprimento total. A sua coloração é escura e uniforme, indo do cinza ao marrom. A pele do cachalote é enrugada, principalmente na parte posterior do corpo.
As crias nascem com 3,5 a 4 metros. Fêmeas adultas atingem 12 metros e os machos 18 m.
O peso médio do macho é de cerca de 45 toneladas, e o da fêmea 20 toneadas.
Aproximadamente onze meses. Nasce apenas uma cria, pesando cerca de 1 tonelada.
Os cachalotes alimentam-se de variedade de peixes, lulas e polvos.
Desde os trópicos até às bordas dos packice em ambos os hemisférios,porém apenas os machos se aventuram a atingir as porções extremas do norte e sul de sua distribuição.
Por causa dos seus caros produtos, como o espermacete e o âmbar-gris, o cachalote tem uma das mais antigas e contínuas histórias de exploração entre os cetáceos. As redes de deriva de alto mar, são outro problema para o cachalote, que acidentalmente se emalham nestas redes.